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Heroínas

history terça-feira, 5 de junho de 2018     folder Editoriais

 

Heroínas! Assim deveríamos ser chamadas, nós que trabalhamos fora, criamos nossos filhos e sabemos resolver todo e qualquer probleminha que possa aparecer ao final do dia! Cansaço nunca foi desculpa para nós, não é mesmo?! Cuidamos de nossos filhos com tanto deleite que guardamos em nossa memória a primeira palavrinha, o primeiro passo...

Nosso mundo foi dividido entre cuidar e servir.

Homenagear uma mãe nunca é fácil, a luta pela qual ela enfrentou bravamente por seus filhos, nunca saberemos em plenitude.

Mas, podemos imaginar a sua bravura de “matar um leão por dia” sem perder o próprio charme e a feminilidade.

Imagine uma mulher que é bombeira, policial civil, policial militar, sendo que ainda há policiais que escolhem o BOPE/ CHOQUE.

Ela se dispõe em favor da sociedade, em favor da segurança de muitos, independentemente de sua segurança ser garantida ou não! As mulheres vêm ganhando um grande espaço em profissões nas quais, normalmente, não víamos muitas mulheres! Na Câmara dos Deputados, nós temos a polícia legislativa que nos prestigia com grandes exemplos femininos que foram pivôs nessa nova reestruturação! Mesmo aquelas a quem o destino incumbiu de zelar pelas vidas de outros que não filhos propriamente ditos – pais, mães, parentes, consanguíneos ou relativos por afeição e apreço – são mães.

Aliás, nós, mulheres da Câmara dos Deputados, somos mães por ofício.

Servimos com muito amor e profissionalismo na Casa Civil, e, aliás, se esta é a Casa do Povo, somos nós as mães do Povo.

Abrimos caminhos não somente na Câmara, como também em ofícios tradicionalmente destinados a pessoas do gênero masculino.

Abdicamos de tempo.

É verdade.

Nos dividimos em tantas atribuições e espaços e, sim, conseguimos desempenhar – com magnificência – todas as demandas que a nós chegaram.

As leis que hoje beneficiam mulheres e homens, pois, afinal, servimos a todos, garantindo direitos e regulamentando obrigações – têm o nosso toque firme, contudo, suave.

Têm o nosso perfume, suor e a nossa lágrima.

E, agora, à frente da ASACD, reafirmo, com a mesma obstinação de mãe, que guardarei os direitos dos associados.

 

Maria Elisa Siqueira de Oliveira
Presidente

Fonte: Voz Ativa, n. 289, jun. 2018