Olá, queridos associados! O Coronavírus se mostrou um desafio único, não só por sua agressividade, mas pela forma que uniu várias cadeias de instabilidade num único local e colocou várias verdades da sociedade moderna na parede.
O mundo agora nos obriga a pensar e entender como sucedeu isso e toda a gama das suas variações lida com outros desafios muito mais complexos que as matérias tratadas pela Biologia e pelos conhecimentos sanitários.
Nossas certezas de décadas, nossas verdades, nossas relações e o nosso processo de decisão serão mudados para sempre.
Se tudo isso vai durar um mês, um ano ou uma década, absolutamente ninguém consegue responder agora, e ninguém significa ninguém mesmo.
O mundo já possuía outras crises de capital, do mercado de valores, de títulos públicos, de liquidez e de grandes bancos.
Passamos por epidemias mais agressivas e tínhamos menos tecnologia e recursos.
O grande desafio é que raramente tantas coisas aconteceram juntas no mundo moderno.
Na vida agitada que levávamos era impossível imaginar que um dia teríamos que parar nossas atividades tão triviais para ficarmos em casa.
Fomos obrigados a parar! Essa quarentena que nos foi imposta serviu para mostrar o quão acelerados estávamos e, de certo modo, nos colocou uma questão: estamos vivendo corretamente? E para nós aposentados com um viés mais forte: estamos aproveitando e desfrutando de uma aposentadoria de forma correta? Há uns dias eu tenho voltado a ser aquela Elisa que fui muitos anos atrás: a que cuida das plantas, que organiza a casa e que cozinha para o marido.
Confesso: que saudade! Mas essa quarentena trouxe pontos negativos também, como ficar em casa, não aproveitar os dias ensolarados que estão voltando a ser frequentes, não poder visitar os amigos, parentes e, até mesmo, jogar conversa fora.
Isso tem-me feito muita falta, mas o que me conforta é pensar que logo, logo, tudo voltará ao normal.
Por fim, meus queridos e amados amigos da ASA-CD, peço que dentro dessa crise sanitária que estamos passando, que não percamos a esperança e a fé.
Fé primeiramente em nosso Deus, e que não percamos a fé nas universidades, nos centros de pesquisa e nos cientistas os quais têm-se dedicado diuturnamente a nos ajudar.
Um grande e saudoso abraço!
Maria Elisa Siqueira de Oliveira
Presidente
